05 dez A e21 NO EL OJO DE IBEROAMERICA 2023: UM LIKE A MAIS OU UM FOLLOWER A MAIS NÃO FAZEM ABSOLUTAMENTE NADA PARA MELHORAR A PERFORMANCE DO NEGÓCIO
A e21 NO EL OJO DE IBEROAMERICA 2023
UM LIKE A MAIS OU UM FOLLOWER A MAIS NÃO FAZEM ABSOLUTAMENTE NADA PARA MELHORAR A PERFORMANCE DO NEGÓCIO
Mas: cuidado: Um modismo mal aplicado pode derreter o trabalho de décadas de uma marca.
1–As pessoas estão nas Redes Sociais. Mas elas não estão lá atrás das marcas. Elas estão falando de pessoas para pessoas, com um grau de intimidade, autenticidade e naturalidade absolutas.
2-As marcas precisam estar nas Redes Sociais. Sim. Mas não para postar coisas mecanicamente, automatizadamente, burocraticamente. Não funciona. Não podem estar lá para somente avaliar se os cards/posts individualmente são bons ou ruins. Estar lá, de maneira mecânica, não as transformam em marcas sociais. As transforma em marcas ultrapassadas.
3-Não seja o que você não é. Uma mensagem equivocada e todo sua reputação pode ser ir num instante.
Ok. Mas o que fazer?
É necessário provocar uma interação humana. Não se trata de reproduzir nas Redes Sociais, o funcionamento impositivo de monólogo exercido na mídia de massa. É necessário desenvolver participação e diálogo. Criar movimentos. Intimidade. Senso de comunidade.
Pesquise os movimentos de cultura. Crie laços com quem faz acontecer.
Hernan Sampaio, da Hogarth Argentina pountua que a melhor forma de produzir conteúdo é pensar no que as pessoas estão procurando fora da mídia tradicional e da publicidade.
Ou seja: Conteúdo não é publicidade. E vice-versa.
Dos 1.2 bilhões de pessoas que diariamente estão na web, quase 50% está atrás de vídeos. Quaisquer vídeos. Música. Humor. Lives. Etc.
Os 6,000 impactos publicitários/dia, em média, para cada ser humano, temos que pensar em como produzir conteúdo que permita sair da paisagem, sendo relevante.
Oportunidade: Os influencers, que atuam fora da zona de conforto (mídia tradicional), já são relevantes para seu públicos.
Não são bons parceiros para encurtar caminhos? Sim, os influenciadores são armas potentes nessa guerra.
Qual o impacto da inteligência artificial em nosso business? Penso nela como uma nova ferramenta de amplificação da criatividade. Com ela: 1-Vai subir a régua criativa; 2-Todo mundo vai usar; 3-Tudo tenderá ser igual a tudo; 4-Aí, novamente, entra o talento humano para fazer a diferença;
Bruno Lambertini, Media Monks
Uma lógica que volta ao princípio da coisa toda: Creative Commerce
O comprador/consumidor mudou muito. De uma compra esporádica, mensal, eventualmente planejada, estamos hoje num “estado de compra constante”: Uber. I-Food. Amazon. E-commerce. Tudo a um clique, a todo instante, em qualquer lugar.
Nesse cenário, os atores assumem novos papéis: Os varejistas se tornam canais de mídia. Os canais de mídia se tornam varejistas. As marcas querem fugir do caos e estão se oferecendo de forma direta, sem interferência dos canais de mídia e de varejistas, aos consumidores. Tudo muda a toda hora.
As Redes Sociais não são protagonistas: São engrenagens nesse mecanismo
Há uma experiência completa de consumo a ser oferecida ao mercado. De um aspecto de atenção e relevância de sua oferta até o ato efetivo da compra. Pensar as partes separadamente é um erro brutal.
A análise tem de ser sistêmica, holística, fluida. Mas nunca esqueça que um princípio fundamental do marketing é que ninguém deseja aquilo que não conhece e não admira.
Que o foco verdadeiro de comunicação de marca é valor & diferenciação. Se isso estiver interligado a um processo de vendas sólido, a mágica acontece!