A relevância das agências durante o período de pandemia
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A relevância das agências durante o período de pandemia

A relevância das agências durante o período de pandemia

O Portal Coletiva.Net – um dos maiores portais que tratam de comunicação no país – fez 5 perguntas a Luciano Vignoli, Diretor-Presidente da e21, sobre como a e21 pensa e age nesses loucos tempos de C-19. As respostas você lê agora:

Qual é o papel da publicidade em tempos de pandemia?

Nosso papel é o de sempre: Mostrar que a marca é relevante na vida das pessoas. Ontem, agora e sempre.

Mostrar que a marca é familiar, presente, parceira, que entende o momento difícil que atravessamos mas que aposta que retomaremos nossas vidas – de um jeito ou de outro – e que estaremos, como marca, vivos,  atuantes e prontos para melhorar, sempre, a vida que levamos.

Que afinal, é isso que as marcas se propõem em essência.

Como se manter relevante em um período de pandemia, uma vez que, durante as crises, os custos com comunicação são sempre os primeiros a serem cortados?

Oferecendo ao cliente soluções de negócio. Oportunidades de vendas. Formas de mostrar ao mercado vitalidade, criatividade e força.

A peteca não pode cair. E temos de ser fonte motivadora para isso.

E, se me permitem, falar sobre cortes de verba como medida de todos me parece simplista. Hoje, pessoas estão sendo demitidas às centenas, contratos de fornecedores sendo cancelados/renegociados e impostos postergados. É uma situação caótica, nunca vista. Portanto, sim, os investimentos podem desaparecer se não se mostrarem relevantes, fundamentais. Ou se o gestor for muito medíocre.

De que forma a agência se readaptou para essa nova realidade?

Em primeiro lugar, garantindo que as entregas se mantivessem em alto nível, mesmo operando da noite para o dia em Home-Office;

Em segundo lugar, revendo toda a operação e buscando um modelo de atuação com fluidez e simplicidade, eliminando processos de burocracia elevada;

Terceiro, controlando tudo: Produtividade, eficácia, rentabilidade de contratos, etc.;

Quarto, fazendo uma aproximação brutal com os clientes. Vivendo a vida deles. Dividindo as dores. Trabalhando muito e colaborativamente para mostrar caminhos;

Quinto: vasculhando o mundo digital atrás de oportunidades, consumidores e negócios;

Por último, atuando com criatividade estratégica. Aquela que é capaz de trazer resultados em curto prazo e valor de marca para sempre.

Como estão sendo realizados os trabalhos da agência, uma vez que o distanciamento social é fundamental?

Foi um aprendizado. Descobrimos que operar 100% em Home-Office não significa perda de produtividade. Ao contrário, dá pra executar tudo com  muita integração através de automação de processos, de uma mentalidade ágil, de calls objetivas, curtas e assertivas. É preciso manter um ritmo intenso, com uma equipe comprometida e com lideranças inspiradoras. Velocidade. Simplicidade. Efetividade.

Como você enxerga o futuro da publicidade após a pandemia?

Na e21, acreditamos que atuamos num negócio maior do que a publicidade: Estamos no ramo da geração de sucessos empresarias.

Antigamente, dava pra se ater a gerar boa propaganda para se chegar lá.

Hoje, temos que ter habilidades múltiplas para isso. Precisamos ser um grande parceiro estratégico definidor de um storytelling de marca, criador de uma gestalt além do design e capaz de orquestrar conteúdo relevante para segurar uma narrativa multicanal integrada e eficiente.

Quem conseguir evoluir nesse modelo, tem um baita papel no futuro. Quem ficar falando em publicidade, somente, vai ser somente mais uma vítima do C-19.